O Olho que Tudo Vê

Caos
Destruição
Domínio pelo medo.
O mundo está ao contrário.
Lágrimas e ranger de dentes
Fome e miséria.
Você é uma pequena peça no tabuleiro
Onde o Olho que Tudo Vê se mexe conforme o jogo.
Dele saem raios que queimam os mais fracos.
O céu está vermelho
Vejo pessoas em chamas correndo ao meu redor
O dono do mundo não se preocupa,
Pra ele tanto faz.
Nesse jogo de vidas ele nunca perde,
Apenas se diverte com o controle que tem.
Pra ele não importa quem cai
Pois ele está sempre em seu macio trono,
Onde Sua Majestade reina
Sobre as peças de um jogo sem fim.
Com o caos se diverte
Fazendo marionetes em suas mãos,
Brincando de faz-de-conta
Mantém seu reino eternamente
Enquanto não se cansa
Porque ele nada tem a perder,
Somos apenas peças insignificantes
Que até o dia em que perdermos a graça
Seremos então descartados sem piedade
Do eterno jogo injusto que nos submetem
Pra apenas satisfazer e agradar o "Olho que tudo vê".